segunda-feira, 12 de março de 2012

Star Wars: Trench Run (online)

Star Wars: Trench Run
Reviva todas as emoções de uma das sequências mais alucinantes de toda a saga Guerra nas Estrelas.


Em 1977, o primeiro filme da saga Star Wars chegava aos cinemas de todo o mundo, encantando fãs de ficção científica e de diversos outros gêneros. Hoje, a franquia já rendeu bilhões de dólares a George Lucas (o criador), com inúmeros produtos que vão desde chaveiros até jogos e novos formatos para os filmes.

Star Wars: Trench Run é um game oficial da série. Ele pode ser jogado diretamente no navegador, exigindo apenas que o usuário possua o Unity Web Player (que pode ser baixado pela própria página do jogo). Na aventura, você deve controlar uma X-Wing (nave de combate da aliança rebelde) em várias missões para destruir a Estrela da Morte.

Defenda a aliança rebelde
O principal objetivo das missões é derrotar as Tie-Fighter (naves imperiais de caça) que insistem em tentar derrotá-lo. Quanto mais inimigos forem destruídos, mais pontos o jogador ganha. Mas é precisa ficar atento para não ser atingido, pois você só possui três “vidas” para completar as missões. Caso seja eliminado em todas, perderá todos os pontos acumulados.

A primeira missão exige apenas que você derrote as naves inimigas, mas com o decorrer do jogo novas tarefas vão sendo habilitadas. Há missões em que o principal desafio é manter a X-Wing intacta, desviando de diversos obstáculos que possam entrar no caminho. Sempre que uma nova fase for iniciada, as instruções são colocadas na tela.

Comandos
Cursor do mouse: movimenta a mira;
Esc: mostra o cursor do mouse;
C: mostra o cockpit da nave;
Botões do mouse: dispara os canhões;
Barra de espaço: aciona o slow motion.


Prós
Comandos simples
Revive um clássico
Homenagem excelente
Gráficos bonitos e leves
Totalmente online
Efeitos sonoros idênticos ao filme

Contras
Pouca liberdade ao jogador
Pode pesar em alguns computadores

Link
http://www.starwars.com/play/online-games/trench-run/index.html

Análise: Star Wars: Empire at War

Análise: Star Wars: Empire at War
De uns tempos pra cá, de uma maneira em geral, a LucasArts tem demonstrado uma maturidade e tanto no trato com a franquia Star Wars - as séries Battlefront e Knights of the Old Republic são as provas mais recentes disso, uma vez que não apenas honram a saga de George Lucas, mas também contribuem para melhorar seus respectivos gêneros.

No caso dos games de estratégia em tempo real, a relação com Star Wars já teve seus altos e baixos: enquanto "Force Commander" e "Rebellion" falharam miseravelmente em suas tentativas, "Galactic Battlegrounds", baseado na tecnologia gráfica de "Age of Empires II", serviu como uma espécie de alento.

Mas é com "Star Wars: Empire at War" que, definitivamente, a LucasArts atesta que aprendeu a criar jogos que não apenas se apóiam em Guerra nas Estrelas, mas mostram capacidade de inovar e agradar até mesmo aqueles que nunca assistiram um dos filmes da saga, nem sabem o que é Império ou Aliança Rebelde.

O jogo é ambientado alguns anos antes dos eventos de "Star Wars IV Uma Nova Esperança". Em lados opostos, como de costume, estão a Aliança Rebelde e o Império Galáctico, em guerras que acontecem tanto em pleno espaço sideral como em solo firme, intermediadas por uma espécie de mapa galáctico que lembra muito um tabuleiro, onde você administra suas tropas, movimentos e investidas.

Não que "Empire at War" seja dos mais complexos, mas é altamente recomendável passar pelos sete tutoriais (os dois últimos são apenas em vídeo, ou seja, não-interativos) antes de partir para as campanhas do jogo, muito embora as "lições" sejam um pouco arrastadas, demorando mais de uma hora para explicar, de uma forma geral, os conceitos básicos.

Entre o céu e a terra

Nos combates em terra, o objetivo, basicamente, é dizimar as construções e unidades inimigas (ou defendê-las, caso o atacado seja você). Existem pontos de captura espalhados pelo mapa e que, dominados, além de assegurar mais unidades, encurralam o adversário aos poucos. Isso porque, na verdade, não é possível alistar novas unidades durante uma batalha terrestre, mas apenas se reforçar com as que estão disponíveis no mapa galáctico. O defensor possui um limite de população e, em certos locais, é possível construir estruturas defensivas.

Já nos confrontos ambientados no espaço sideral, não existem os pontos de captura, ou seja, é preciso confiar nas unidades que você dispõe no mapa galáctico, além de administrar o limite de pontuação, que é de 20. Neste caso, como costuma acontecer em jogos do gênero, as unidades mais poderosas consomem mais pontos que as mais fracas.

Em ambas as modalidades, as condições de cada planeta são influenciam decisivamente no contexto das batalhas. No espaço, campos de asteróides danificam as naves maiores e as nebulosas impedem que qualquer nave por elas afetada utilize habilidades especiais; em terra firme, a variedade de intempéries é ainda maior: alcance de visão da infantaria e veículos e a precisão dos foguetes e dos lasers podem ser afetadas, de acordo com o planeta.

No mapa galáctico se desenrolam as ações de maior influência sobre o andamento do game, cujo contexto é persistente - ou seja, uma determinada ação tem impacto na galáxia como um todo, o que ajuda a criar um pouco mais de dinamismo, fugindo à linearidade que é característica em games de estratégia em tempo real.

Mas, voltando ao mapa, lá você tem uma visão ampla e geral da galáxia, visualizando os planetas, movimentando suas tropas, controlando a quantidade de recursos e por aí vai. Através dele, acompanha-se também o número de planetas sob seu poder, que determina quantas unidades podem ser construídas, e o nível tecnológico, que corresponde à variedade e potência das unidades e construções disponíveis.

Quanto aos planetas sob o seu poder, para defendê-los é possível construir estruturas apropriadas e preencher os espaços em terra disponíveis com unidades. No espaço, a principal estrutura são as estações, que permitem produzir naves, armas defensivas e atualizações tecnológicas.

Fazendo a diferença

Via de regra, as batalhas propriamente ditas de "Star Wars: Empire at War" não fogem muito ao habitual. Obviamente, o jogo traz unidades e personagens conhecidos da saga, como os caças Tie Fighters e X-Wings, os Stormtroopers, AT-ATs e por aí vai. Entre os heróis, estão figurinhas carimbadas como R2-D2 e C-3PO, Han Solo, Obi-Wan, Boba Fett e, naturalmente, Darth Vader.

Certamente, "Star Wars: Empire at War" é o game de estratégia de Guerra nas Estrelas que mais estimular o jogador a se debruçar sobre cada unidade e pensar na melhor maneira de utilizá-las, de acordo com as situações. Efetivamente, elas se diferenciam em características - e cada uma possui uma habilidade especial-, enriquecendo a porção cerebral do game.

Por outro lado, com os heróis acontece algo semelhante ao visto em "Battle for Middle-Earth", ou seja, um certo desequilíbrio. São unidades extremamente poderosas e difíceis de serem abatidas pelos meros mortais. Mas isso não chega a comprometer com seriedade o balanceamento, afinal, ambos os lados contam com heróis - e todos eles têm poderes interessantes de se explorar.

Ainda assim, as batalhas espaciais são um pouco mais interessantes que as terrestres, simplesmente por oferecerem um maior número opções táticas e não caírem tanto na repetição característica do velho "exterminar tudo o que se move".

"Star Wars: Empire at War" oferece duas campanhas, uma para a Aliança Rebelde e outra para o Império Galáctico, com algumas dezenas de planetas para conquistar e uma diferenciação interessante da história, contada pelo ponto de vista dos mocinhos e dos bandidos.

Além do indispensável modo Skirmish, com missões individuais - inclusive, você pode escolher entre participar de batalhas exclusivamente em solo ou no espaço -, há o modo de conquista galáctica, em que, a grosso modo, o objetivo é justamente atingir a supremacia total, subjugando e conquistando qualquer um que se oponha a você.

O modo multiplayer se destaca, especialmente, pela campanha em que dois jogadores se enfrentam em um mapa personalizado. Além disso, assim como no Skirmish do single-player, é possível disputar partidas somente no espaço ou no solo.

Visão cinematográfica

Não dá para comparar os gráficos de "Empire at War" com os de "Age of Empires III", mas embora não haja uma grande variedade de efeitos visuais, os personagens e planetas da saga de George Lucas foram todos reproduzidos com bastante apuro.

O nível de zoom permite aproximar bastante a visão, mas o melhor recurso, nesse caso, é a visão cinematográfica: clicando em seu ícone, a perspectiva adota ângulos mais próximos à ação, mostrando-a como se realmente fosse um filme. Claro que no calor dos combates ela chega a ser um risco - afinal, você precisa estar no campo de batalha atuando, e não simplesmente assistindo -, mas ainda sim é uma opção interessante, ainda mais para os fãs de "Guerra nas Estrelas".

Em um ano que não parece ser dos mais promissores para os games de estratégia em tempo real, "Star Wars: Empire at War" sai na dianteira com uma fórmula de jogo sólida que, em seu conjunto, cria uma experiência das mais interessantes e gratificantes, pelo fator "surpresa".

Mesmo que a porção de combate não esteja entre as mais apuradas, o conjunto da obra faz com que o game consiga abranger vários estilos e se adapte rapidamente aos diferentes perfis dos fãs de estratégia. Para apreciar o game, não é necessário ser um fã de Guerra nas Estrelas; basta estar à procura de um jogo inteligente e tático.

Análise: Star Wars: Battlefront 2

Análise: Star Wars: Battlefront 2

Não é mistério nenhum a maldição da qual costumam sofrer os jogos inspirados em "blockbusters" do cinema: muitas vezes, a maior parte do orçamento do projeto é gasta com licenciamento, relegando o jogo a um segundo plano. O resultado é um desastre, à medida que a experiência com o game não chega nem perto da proporcionada pelo filme.

Porém, justiça seja feita, a LucasArts, conduzida com lucidez por George Lucas, sempre realizou boas adaptações de "Guerra nas Estrelas" para o entretenimento eletrônico. É bem certo que, dentre as dezenas de conversões, houve sim aquelas desastrosas - como "Rebbelion" para PC, por exemplo -, mas são exceção.

"Star Wars Battlefront" foi, de certa forma, um meio termo: claramente inspirado em "Battlefield", o jogo foi palco de batalhas gigantescas com AT-ATs, X-Wings, snowspeeders e várias raças conhecidas da saga. Em lan houses e servidores espalhados mundo afora, o jogo conseguiu divertir fãs e não-fãs, mas longe de superar o equilíbrio de sua fonte de inspiração.

Independentemente disso, "Battlefront" foi simplesmente o mais bem sucedido (leia-se "mais vendido") jogo baseado em "Guerra nas Estrelas" já produzido pela LucasArts, razão mais que suficiente para justificar uma continuação, com algumas pitadas de novidade para dar algo título algum ar de "ineditismo" - afinal, como se sabe, todas as seqüências sofrem com o problema de não causar o mesmo impacto do original, por melhor que sejam.

Cavaleiros Jedi, batalhas espaciais e outras coisas mais

Em "Star Wars Battlefront 2", além das habituais batalhas no solo, com veículos e infantaria, entram em cena os combates espaciais dos quais participam bombardeiros TIE, Y-Wings e outros modelos célebres. Realizados em mapas específicos, tais confrontos até certo ponto são bem simplistas, uma vez que o modelo de pilotagem está longe de ser dos mais complexos. Definitivamente, nada que um bom manejo com o mouse não resolva.

Quem também estréia na série são os cavaleiros Jedi, que podem ser habilitados quando se alcança uma determinada pontuação na partida. Contudo, apenas um é permitido para cada lado - até porque eles são tão poderosos que certamente o equilíbrio e a ordem dos combates estariam definitivamente arruinados se vários pudessem ser utilizados ao mesmo tempo (embora não deixe de ser divertido imaginar isso acontecendo).

Normalmente, o jogador com a maior pontuação, em cada facção, é quem assume a pele do cavaleiro Jedi. É preciso saber utilizar bem as características do personagem, sob risco de ele nada valer no campo de batalha, pois embora existam os poderes da Força, o ataque básico do Jedi é com o sabre de luz, ou seja, no combate corpo-a-corpo. Sendo assim, inevitavelmente é preciso chegar próximo ao oponente para matá-lo, o que, com dezenas de unidades no mapa, pode não ser tarefa das mais simples.

Para completar, cada uma das quatro facções do game - Aliança Rebelde, Império Galáctico, República e CIS - ganhou uma nova classe especial, também não disponível imediatamente para o jogador, sendo preciso ganhar um certo número de pontos para destravá-las, mais ou menos como acontecia no original.

A Aliança Rebelde, por exemplo, agora conta com o espião Bothan, que se desloca sorrateiramente (e muitas vezes sem ser notado) pelo território inimigo e tem a habilidade especial de regenerar a saúde, além de carregar um lança-chamas sugestivamente chamado de "incinerador".

Feijão com arroz

O modo single-player ganhou um pouco mais de história com a campanha Rise of the Empire, que consiste em missões protagonizadas pela 501ª unidade da tropa dos clones, indo desde a Guerra dos Clones até a época da Rebelião, narrando a ascensão do Império ao poder. Linearidade à parte, a campanha se esforça para envolver o jogador na trama, com direito até a algumas reviravoltas, mas nada suficiente para causar maiores empolgações. Para dizer a verdade, quem joga e conhece "Star Wars Battlefront 2" não pode esperar muito da trama mesmo.

Já o Galactic Conquest combina um mapa estilo "tabuleiro", no qual o jogador movimenta a sua frota para conquistar planetas dominados pelos inimigos, e batalhas espaciais, que acontecem quando duas frotas inimigas se encontram. O objetivo, naturalmente, é conquistar toda a galáxia - são quatro as disponíveis, uma para cada facção.

Por fim, o Instant Action é para, sem qualquer demora, jogar uma partida do seu jeito, definindo mapas, modalidades, facções etc. Aliás, o jogo adiciona 16 cenários inéditos, vários deles, como era de se esperar, em locais mais do que conhecidos, tais como Utapau e Mustafar.

Na versão para PC, até 64 jogadores simultâneos podem se digladiar via rede local ou internet, enquanto no PlayStation 2 e Xbox, além da jogatina via tela dividida, o console da Sony aceita 24 jogadores online e o da Microsoft, através da Xbox Live, suporta 32. Aí, no caso, a diversão é garantida, com todas as modalidades que se tem direito: capture a bandeira, conquista, assault, dentre outras.

O visual quase não difere do "Battlefront" original, o que de certa forma é positivo. Os personagens não têm animações faciais detalhadas ou muita expressão, mas a movimentação e as texturas receberam o capricho costumeiro dedicado aos personagens pela LucasArts. Os veículos, com seus tamanhos variados (alguns até colossais) também estão como o esperado. Cabe aos efeitos visuais a tarefa de impressionar, com um show de luzes e cores durante os tiroteios e na construção das paisagens.

A trilha sonora também segue a tradição dos jogos baseados em "Guerra nas Estrelas" e, por isso mesmo, dispensa apresentações. Músicas e efeitos sonoros cinematográficos, na medida certa para empolgar o jogador durante o ritmo frenético da ação, seja em solo ou em pleno espaço sideral.

Diversão sem embromação

"Star Wars Battlefront 2" nada mais faz que expandir a diversão da primeira versão. Jedis e batalhas espaciais foram adições excelentes, mas pouco profundas; em outras palavras, nada suficiente para dar novos ares à série ou então conquistar aqueles que não gostaram do episódio original.

O jogo é mais do mesmo, porém, um "mesmo" bastante divertido, afinal, não dá para negar que "Battlefront" seja uma experiência e tanto àqueles que sempre assistiram as batalhas de "Guerra nas Estrelas" no cinema e imaginavam como seria participar de uma delas. Por isso, não vale muito a pena investir na nova versão se o jogador espera realismo ou um equilíbrio apuradíssimo no multiplayer - para tanto existe "Battlefield 2" e outros.

Portanto, se você gostou de "Star Wars Battlefront 2" e estava doido por mais, vá em frente; se você odiou, nem passe perto. O impacto da seqüência é obviamente menor, mas se o que importa mesmo é a diversão, isso o game traz de sobra.

Prévia: Star Wars Galaxies: Rage of the Wookies

Prévia: Star Wars Galaxies: Rage of the Wookies
No mesmo mês em que o terceiro episódio da atual trilogia de "Star Wars" for às telas, o jogo "Star Wars Galaxies" ganhará uma segunda expansão, cujo pacote incluirá também o primeiro add-on, "Jump to Lightspeed".

"Rage of the Wookiees", como o nome denuncia, coloca o planeta Kashyyyk no mapa. Esse corpo celeste é o lar dos Wookiees, a raça de Chewbacca, companheiro de Han Solo. Essas criaturas peludas estão em guerra contra o Império e caçadores Trandoshan, que vivem de capturar Wookiees e vendê-los em outros planetas.

Os jogadores podem escolher, de um lado, ser um rebelde ou um compatriota de Chewbacca, ou agir pelo lado oposto, sendo um imperial ou caçador. Os Wookiees não terão vantagens em seu planeta, mas possuirão maior variedade de conteúdo.

Outras adições incluem a possibilidade de obter minérios a partir de asteróides. Quanto maior o perigo, maior as chances de conseguir matérias primas raras, que podem ser vendidas para os artesãos. Todas as naves poderão explorar os asteróides, mas uma nave específica foi colocada para realizar a função com maior eficiência. Esse veículo comportará até 20 jogadores. Além disso, a nave Jedi Starfighter II também estará disponível para conseguir adquirir a preciosidade.

Como aconteceu com o Luke SKywalker e Darth Vader, os personagens poderão acoplar membros mecânicos, obtendo diversos tipos de bônus. O implante não é definitivo, e poderá ser retirado quando o usuário quiser.

"Star Wars Galaxies: Episode III Rage of the Wookiees" é uma expansão para "Star Wars Galaxies", exclusivo para PC.

Previa Star Wars Empire At War: Forces of Corruption

Prévia: Star Wars Empire at War: Forces of Corruption
"Star Wars: Empire at War" fez jus à saga Guerra nas Estrelas e proporcionou aos fãs uma bela experiência no gênero de estratégia em tempo real. Diante de tão bom resultado, uma expansão era apenas uma questão de tempo.

Trata-se de "Forces of Corruption", que introduz a inédita facção Underworld, liderada por Tyber Zann, um dos piores criminosos de Jabba the Hutt. Com sua horda de vilões, ele pretende aproveitar o vácuo de poder criado pela destruição da Estrela da Morte, a arma mais devastadora do Império.

Como Aliança Rebelde e Império continuam em guerra, é bem provável que a Underworld alie-se aos rebeldes, enquanto tenta roubar o Super Star Destroyer Eclipse, do Império. A nova facção utiliza recursos traiçoeiros para conquistar os planetas, através de seus sabotadores e heróis, espalhando a corrupção.

Aliás, a expansão acrescenta 13 novos planetas, dentre eles Mustafar, Mandalore, Utapau, Kamino e Felucia. Os mapas são muito maiores se comparados aos da versão original, com algumas superfícies especiais em que só unidades de infantaria têm acesso.

Há várias unidades inéditas, inclusive para as facções já existentes, além de heróis. No papel da Aliança Rebelde, por exemplo, é possível assumir o pele de Luke e Yoda.

"Star Wars: Empire at War - Forces of Corruption" é um título para PC.

Previa: LEGO Star Wars: The Complete Saga

Prévia: LEGO Star Wars: The Complete Saga

Parte das comemorações pelo 30º aniversário de "Guerra nas Estrelas", "LEGO Star Wars: The Complete Saga" é o primeiro game a incluir eventos dos seis filmes da saga de George Lucas, remontados (literalmente) com peças do famoso brinquedo, aspecto que conferiu à bem-sucedida e humorada série um charme todo especial.

Como de costume, o jogo traz quebra-cabeças que estimulam a criatividade, envolvem trabalho em equipe e, claro, a utilização de blocos de LEGO. Também não poderiam faltar novas fases e personagens - um dos níveis inéditos, ambientado no Episódio III, mostra uma perseguição em alta velocidade do caçador de recompensas Zam Wessel, cena esta nunca antes vista na telona. Quanto aos personagens, além do próprio Wessel, estréiam ainda Boss Nass e Watto, completando um elenco com 160 integrantes.

A ferramenta de customização dos personagens inclui a trilogia anterior e expande as opções de "LEGO Star Wars II", o que permite não apenas milhares de combinações, mas algumas misturas inusitadas com figuras famosas, resultando em Han Windu e Lando Amidala, só para citar dois exemplos. Outras novidades passam por poderes da Força aperfeiçoados, itens inéditos e um novo modo Challenge. Fases do jogo original foram atualizadas para usufruir as evoluções da segunda versão.

Pela primeira vez, todos os personagens da trilogia anterior, inclusive aqueles sem a Força, podem construir e utilizar veículos, em fases reformuladas para estimular esta variação de estilo do jogo.

No PlayStation 3 e Xbox 360, "LEGO Star Wars: The Complete Saga" inclui um modo cooperativo para dois participantes, além dos gráficos de alta definição, é claro, com direito a efeitos especiais nunca antes vistos na saga. Já no Wii, o diferencial são justamente os controles exclusivos, enquanto a versão para DS incorpora desafios específicos para usufruir a tela sensível.

Prévia: LEGO Star Wars III: The Clone Wars

Prévia: LEGO Star Wars III: The Clone Wars
Após contar toda a história das duas trilogias da famosa franquia de George Lucas , "LEGO Star Wars" chega em sua terceira edição, desta vez no universo do filme e animação "Guerra dos Clones".

"LEGO Star Wars III: The Clone Wars" funciona da mesma forma que todos os demais jogos com a marca Lego. A aventura no controle dos bonecos é simples, divertida e bem humorada.

Como controlar Jedis e diversos outros icônicos personagens de "Star Wars" em sua versão Lego já não é mais novidade, a produtora Traveller's Tales resolveu adicionar algumas novidades. Uma delas são os combates espaciais. No comando de uma nave, o jogador precisa desviar de lasers e destruir inimigos enquanto passeia pelo espaço. Outra, é o uso da Força, místico poder característico da série, para agarrar adversários ou atirar o sabre de luz como um projéctil.

As fases ainda funcionam de forma clássica e a progressão é bem simples, mostrando que o título é mesmo feito para um público mais novo. Mesmo assim, os mais experientes têm boas piadas e diversos colecionáveis para coletar durante a aventura.

O modo cooperativo ainda existe, só que, diferente do que se esperava, não dá suporte para quatro jogadores - o que seria inédito na série. Os visuais, no entanto, conseguem superar os das versões anteriores, apresentando lindas animações e efeitos em geral.

Análise: Star Wars: The Force Unleashed

Análise: Star Wars: The Force Unleashed
Com exceção da franquia "Lego Star Wars", "Star Wars: The Force Unleashed" é o primeiro jogo da série desenvolvido para a atual geração de consoles. É também o principal produto de um projeto que compõe um romance e até quadrinhos, os quais exploram os eventos ocorridos entre o terceiro e quarto episódio da série, cujo foco é a história de um aprendiz do lorde Darth Vader encarregado de aniquilar os guerreiros Jedis que sobreviveram ao extermínio liderado pelo imperador Palpatine.

Visitando o planeta Felucia

Durante seu desenvolvimento, "The Force Unleashed" ganhou notoriedade entre os entusiastas dos games por sua tecnologia, que emprega motores avançados de animação e simulação de física para dar ao jogador a sensação de manipulação da Força, o superpoder dos Jedis. Embora cumpra em partes com o prometido, oferecendo cenas de ação de cair o queixo e uma mecânica bastante robusta, o jogo está longe de ser aquele clássico instantâneo que muitos esperavam, ainda que seja, talvez, o melhor jogo de ação em terceira pessoa já criado para a série.

O lado negro da Força

Na pele do anti-herói de codenome Starkiller, cuja voz e aparência foram emprestadas do ator Sam Witwer (do filme "O Nevoeiro"), o jogador tem em mãos, literalmente, todo o poder da Força: a super-habilidade dos Jedis de controlar objetos pelo espaço à longa distância, criar fortes ondas propulsoras ou mesmo lançar rajadas de raios elétricos. Há ainda o sabre de luz, com o qual é possível desferir golpes mesclados com os poderes da Força, além das habilidades de pulo e locomoção aérea.

Embora o enredo, apresentado na forma de seqüências animadas pré-renderizadas, seja um pouco apressado, devido até pela curtíssima duração do jogo (que dura em média oito horas), ele é bem desenvolvido e capta o clima narrativo dos filmes da série, apresentando personagens carismáticos. O jogo, inclusive, entra para o cânone oficial da série e, sendo assim, apresenta algumas cenas grandiosas, imperdíveis para os entusiastas.

Antes de encarnar na pele de Starkiller, você começa jogando como o próprio Darth Vader, numa fase que serve para introduzir o jogador à mecânica do jogo, tal como mostrar o poder dos motores gráfico e de física de "The Force Unleashed". Com o uso do poder telecinético é possível mover um objeto ou inimigo pelo espaço, utilizando a combinação dos direcionais analógicos para movimentá-lo para qualquer direção, lançá-lo em alta velocidade contra oponentes ou simplesmente soltá-lo em um abismo para que a gravidade cuide do resto.

Contudo, embora a mecânica auxilie o jogador em travar a mira nos inimigos mais próximos durante o lançamento, nem sempre a mesma é satisfatória. Além disso, é comum haver lentidão na taxa de quadros quando um grupo de inimigos é atingido em cheio, principalmente se houver explosões ao redor, o que pode ainda fazer com que a tela congele por alguns instantes. Apesar dos probleminhas, a brincadeira de lançar coisas pelo ambiente parece nunca se desgastar, visto que os cenários são repletos de objetos manipuláveis, de diferentes formas, tamanhos e pesos.

A animação dos inimigos durante a levitação também impressiona, devido o grau de realismo dos movimentos. Eles se debatem, tentando se livrar da força sobrenatural, e se agarram em objetos ou em outros inimigos sempre que possível, gerando situações no mínimo cômicas e inusitadas.

Enfrentando um colosso de metal

Em momentos mais caóticos a melhor opção é atacar com seu sabre de luz e rajadas de eletricidade, uma vez que quando atingido, sua habilidade de telecinese é cancelada. Além destes, há alguns poderes especiais, como o lançamento de seu sabre de luz, imitando um bumerangue, a criação de uma barreira de energia ao redor do personagem, que funciona como um escudo temporário e a formação de um tremendo campo de impulso que impele em alta velocidade qualquer objeto ou inimigo em sua volta.
Todas essas habilidades consomem Força do personagem, medida através de uma barra, assim como a de saúde do jogador. Enquanto o medidor de Força é carregado automaticamente com o tempo, a de saúde é aos poucos preenchida a cada inimigo aniquilado.

Brincando de Jedi

"The Force Unleashed" tem uma mecânica clássica de ação em terceira pessoa com elementos de jogos de plataformas e RPG. É notável a influência de "God of War" no jogo da LucasArts, que emprega até mesmo as ações de contexto, em que você deve pressionar botões em seqüência para aniquilar inimigos gigantes, como os robôs bípedes do Império Galáctico, ou finalizar uma batalha contra chefes.

Com seu progresso no jogo, seu personagem vai ganhando pontos de evolução, que servem para "comprar" novas habilidades, golpes para seu sabre de luz e aprimoramentos, como mais resistência a danos ou um nível maior de saúde e Força para seu personagem. A exploração também ganha um papel importante devido a grande quantidade de cubos holográficos espalhados pelas fases, geralmente escondidos em lugares secretos, que também lhe garantem pontos de evolução ou destravam alguns extras, como diferentes cores para seu sabre de luz. Tudo isso, somado aos dois diferentes desfechos para a história, serve de incentivo para que o jogador inicie uma nova partida ao chegar no final - até porque, o jogo é bem curto.

A câmera é funcional e raramente lhe prega peças. O que mais incomoda é que o cenário, geralmente bastante rico, amplo e detalhado, às vezes engana o jogador, dando a impressão que determinada plataforma pode ser útil quando é apenas um enfeite ou mesmo fazendo o jogador cair em armadilhas ou abismos.

Um novo capítulo na saga

É possível manipular quase todos os objetos espalhados pelos cenários, incluindo plantas e partes metálicas das paredes das bases imperiais, o que é um atrativo impressionante. Você pode até desmontar estruturas grandes e utilizar suas peças para utilizar contra os inimigos. Criar armadilhas, como destruir as janelas de vidro de uma nave para fazer com que o vácuo sugue os inimigos para o espaço ou eletrocutar raízes para desencadear movimentos bruscos em plantas é sempre divertido.

Produção de alto nível

Para um jogo que levou alguns anos para ser desenvolvido, ainda falta polimento. As batalhas contra os chefes geralmente são bastante atrapalhadas, devido à câmera que tende a ficar em uma posição fixa e às fórmulas mal elaboradas para derrotá-los. Além disso, é comum presenciar "bugs" durante o jogo, desde objetos que somem sem motivo aparente até os terríveis congelamentos de tela, que obrigam o jogador a reiniciar o console. Felizmente o sistema de salvamento automático faz com que nessas situações o jogador tenha que, no máximo, voltar ao último checkpoint da fase.

Certos pontos do jogo também se mostram bastante desequilibrados, obrigando o jogador a enfrentar dezenas de inimigos simultaneamente mas dando poucas opções realmente efetivas de combate, já que muitos oponentes são resistentes à Força ou mesmo aos golpes de sabre de luz.

O visual de "The Force Unleashed" é de encher os olhos, graças a uma direção de arte magnífica, equiparável a jogos como "Bioshock" e "Uncharted: DrakeŽs Fortune". Além da riqueza de detalhes, os cenários captam todo o clima dos filmes de "Star Wars", apesentando fases em fortalezas espaciais, planetas exóticos e até em um mundo coberto de lixo.

Sinta o poder da Força

Todos os elementos gráficos foram trabalhados com muito esmero, como a iluminação incrivelmente realista, texturas em alta definição, que simulam aparência e brilho com precisão e modelos de personagens bem definidos. Tudo isso, aliado à grande quantidade de objetos e detalhes simultâneos presentes na tela, coloca o jogador em ambientes belíssimos e bastante imersivos. O resultado é o jogo mais bonito já feito para a série e uma experiência imperdível para os fãs.

Ainda assim o jogo não está livre dos "pop-ups" (objetos que aparecem repentinamente no campo de visão do jogador) e quebra na taxa de quadros da animação, mas são problemas que felizmente não interferem na experiência do jogador.

A parte sonora traz o mesmo padrão de qualidade e abusa das músicas e efeitos sonoros já conhecidos através dos filmes da série, com as composições majestosas de John Williams e os inconfundíveis sons emitidos pelos golpes com o sabre de luz, disparos dos Stormtroopers e mais. As dublagens também estão excelentes, e reforçam o carisma e personalidades do protagonista, vilões e personagens secundários, alguns já conhecidos, como a Princesa Léia.

PREVIA: Star Wars The Old Republic

Prévia: Star Wars: The Old Republic

"Star Wars: The Old Republic" é a nova aposta da produtora BioWare no gênero de jogos online para múltiplos jogadores simultaneamente (MMORPG), baseado no universo criado pelo diretor George Lucas. Anunciado pela primeira vez em 2008, o game é exclusivo para as plataformas PC e tem previsão de lançamento para a primavera de 2011.

A BioWare, que já tem experiência com a saga Star Wars com o seu "Star Wars: Knights of the Old Republic", resolveu entrar no mercado dos MMORPGs, que é dominado por "World of Warcraft" da Activision-Blizzard. Certamente um oponente de peso, com mais de 11 milhões de usuários no mundo todo, mas a BioWare conta com uma gigantesca legião de fãs que estão sedentos aguardando por Old Republic, além de vários ingredientes que podem abalar a concorrência.

A história de Old Republic se passa após o estabelecimento de uma frágil paz entre o re-emergente Império Sith e a República Galáctica, cerca de 300 anos depois dos eventos de Knights of the Old Republic e mais de 3500 anos antes dos filmes da saga espacial.

Os Jedi são responsáveis pela ascensão dos Sith e decidem mudar de Coruscant para Tython, onde a ordem Jedi foi inicialmente fundada, para procurar orientação da Força. Os Sith controlam Korriban, lugar onde re-estabeleceram uma Academia Sith. O jogo começa quando um novo conflito aparece. Com um enfoque especial à condução do enredo e histórias dos personagens, o título promete criar um vínculo com o jogador com uma dimensão épica.

Membros das duas facções - República Galáctica e Império Sith - terão personalidades diferentes e o game foca no poder de decisão do jogador de fazer escolhas morais e escolher trilhar o caminho do bem ou do mal, algo já visto em outros games da BioWare, como "Mass Effect" e "Dragon Age". Cada facção conta com diferentes classes, cada qual com a sua própria história dentro do universo do jogo. Até o momento oito classes foram confirmadas: Caçador de Recompensa, Guerreiro Sith, Cavaleiro Imperial e Sith Inquisitor, do lado do Império Sith. E do lado da República temos Soldado, Contrabandista, Cavaleiro Jedi e Jedi Consular.

Além de histórias diferentes, cada classe conta com características próprias, desde ao visual, aos equipamentos, atributos e a mecânica do jogo, mas pouco sobre isso ainda foi divulgado. A BioWare já confirmou a presença de inúmeros personagens não jogáveis que irão interagir diretamente com o jogador, cada qual com diálogos (todos os personagens do jogo serão dublados) e decisões únicas. O jogador tem a opção de várias respostas e dependendo delas, pode mudar o rumo da história, ou ainda arranjar conflitos com integrantes do seu grupo ou até conseguir alguns interesses românticos. A BioWare promete que cada personagem no game irá proporcionar um grande contexto para as missões e objetivos do game jamais visto em um jogo online para múltiplos jogadores simultaneamente antes.

E para você que gosta da ideia de poder viajar pelo espaço, a BioWare já confirmou que cada jogador tem direito a sua própria espaçonave, que além de ser utilizada como transporte para outros planetas, também pode ser usada como uma base móvel, com vários ambientes que ajudarão nas missões e permitindo inclusive a interação com outros jogadores e personagens não jogáveis. Alguns planetas já foram confirmados, como Korriban, Ord Mantell, Nal Hutta, Tython, Coruscant, Balmorra, Alderaan, Tatooine, Dromund Kaas, Taris, Belsavis, Vos, Hoth e a lua Nar Shaddaa. Os combates espaciais, que até agora não passavam de especulações, também foram confirmados, mas só estarão disponível após o lançamento da primeira expansão.

E caso você queira desfrutar de uma experiência single player, sem a participação de outros jogadores online, será possível ao jogador completar as missões e tarefas sozinho, com os elementos de um RPG típico.

A BioWare lançou, em conjunto com a LucasArts e a editora Dark Horse Comics, webcomics intituladas "Star Wars: The Old Republic: Threat of Peace" e "Star Wars: The Old Republic: Blood of the Empire", que servem como uma prévia do jogo e para quem queira se aprofundar na história.

Análise: Star Wars The Clone Wars: Republic Heroes

Análise: Star Wars The Clone Wars: Republic Heroes
"Republic Heroes" é o terceiro game inspirado na animação computadorizada para televisão "Star Wars: The Clone Wars", que relata eventos e batalhas travadas por Anakin Skywalker, Obi-Wan Kenobi e outros personagens do universo de George Lucas entre o segundo e terceiro filmes da série.

O jogo é claramente voltado para jogadores mais jovens, potencialmente o mesmo público do desenho animado e traz uma mecânica simples, de fácil compreensão.

É basicamente uma mistura entre elementos de plataforma e pancadaria, que repete a fórmula de maneira burocrática ao longo de seus 30 estágios.

Jedis fracos e repetitivos

Há pequenas variações e extras, como a capacidade de melhorar equipamento e controlar droids, mas nada que realmente consiga desviar as atenções da repetição preguiçosa. São sempre os mesmos inimigos a destruir e o mesmo tipo de plataforma para saltar. Isto quando os controles funcionam e você consegue fazer o que queria.

Obi-Wan invade uma base

Um amigo pode se juntar a qualquer momento da aventura - exceto no PSP - e tornar as coisas um poucos mais divertidas e menos previsíveis, ao menos por um tempo.

Tais problemas são fruto da produção pobre, que se reflete também na apresentação. O áudio, por exemplo, é tão limitado que se resume a repetir meia dúzia de falas e efeitos sonoros de maneira incessante.

Os gráficos sem vida não conseguem tornar reconhecíveis certos designs do desenho e ainda sofrem com problemas de lentidão, texturas estouradas e inúmeros outros problemas. As versões para Wii e PSP parecem mais felizes nos aspectos técnicos, com menos defeitos e mais brilho, mas ainda assim não impressionam mesmo diante de outras adaptações de desenhos e filmes.

Análise: Star Wars: The Force Unleashed 2

Análise: Star Wars: The Force Unleashed 2

Em 2008 a LucasArts colocou no mercado o aguardado e competente "Star Wars: The Force Unleashed", um dos primeiros títulos da popular franquia de ficção científica concebidos para os videogames da atual geração.

Com enredo elaborado, que ligava as duas trilogias de filmes de forma inteligente, e uma ambiciosa mecânica, mesclando diversos motores de física e dando ao jogador diversos poderes especiais, o game foi sucesso absoluto, vendendo mais de sete milhões de unidades no mundo todo.

Starkiller busca vingança

Apesar do grande êxito comercial, o roteiro do título não parecia dar espaço para uma continuação, mas mesmo assim a LucasArts aproveitou uma brecha na história para trazer de volta o herói Starkiller, cavaleiro Jedi e antigo pupilo do vilão Darth Vader.

Contudo, talvez tivesse sido melhor para ele permanecer na reclusão: ainda que tenha um brilho técnico exemplar, "Force Unleashed II" é uma produção tão genérica e sem inspiração que acaba envergonhando a marca "Guerra nas Estrelas".

O retorno dos clones

A história começa em Kamino, planeta que na franquia é conhecido por abrigar fábricas de clones. Darth Vader treina um suposto clone de Starkiller, seu antigo pupilo, mas o guerreiro decide fugir, dando início à jornada.

O roteiro é curto e dispensa toda a criatividade do game anterior, apelando para situações e personagens já comuns à saga. Por exemplo, Starkiller passa por uma arena (como acontece no Episódio II), visita os pântanos de Dagobah (a exemplo de Luke Skywalker no Episódio V) e até manipula uma nave para usá-la como arma (igualzinho Anakin no Episódio III).

O herói se encontra com Yoda

Pena que tudo é usado como mera citação, referência direta mesmo, como se tentasse prender o jogador pela nostalgia dos filmes e nada mais. Aliás, vale o mesmo para as aparições do mestre Yoda e o caçador de recompensas Boba Fett, utilizados de forma superficial e de pouca importância na trama.

Aproveitando o embalo, a situação é igual nos controles. Há pequenos ajustes nos pulos e manipulação de objetos, deixando tudo mais preciso, mas o repertório de golpes pouco varia em relação ao jogo anterior. Raios de eletricidade, empurrão e arremesso de objetos e sabre de luz marcam presença novamente, por exemplo. Há truques novos, mas são tão pouco eficientes que é possível passar pelo game inteiro sem utilizá-los.

Falta inspiração e variedade entre os inimigos, que variam entre uma pequena seleção. No final, "Force Unleashed II" é mais um teste de repetição de procedimentos do que um desafio mesmo às habilidades do jogador. Soldados com mochila à jato, por exemplo, podem ser facilmente detonados com um raio elétrico, não importa se no começo ou fim do jogo. Robôs com escudos também têm esquemas idênticos a aventura toda: use a Força para tirar a proteção e encha de golpes até habilitar o golpe de finalização, ao estilo "God of War", em que basta apertar o botão indicado para dar cabo de vez no adversário.

Veja o trailer da E3 2010

Para encerrar, a jornada é mais curta que no "Force Unleashed" anterior o embate final é ultrajante de tão repetitivo e cansativo. Fica a impressão de que o jogo foi finalizado às pressas. O que é uma pena, pois tecnicamente o jogo é impressionante. Além dos já citados controles ajustados, o visual é repleto de detalhes e efeitos especiais, recriando bem o clima épico dos filmes.

As animações em computação gráfica entre fases, ainda que utilizadas para contar uma história sem graça, são realmente bonitas. O mesmo capricho se aplica à parte sonora, que joga seguro e se vale do amplo repertório de temas épicos, tão característicos de "Guerra nas Estrelas".

Tal como o anterior, há cristais que conferem habilidades diferentes a Starkiller - como melhorar a defesa ou gastar menos Força para golpes especiais - assim como roupas diferentes e desafios adicionais, para acessar pelo menu principal. Ao menos, a busca por tudo isso aumenta um pouco a durabilidade do jogo.

Bem Vindos

E ai galera blza. sejam bem vindos voces que sao fans de star wars,bom o que mais vcs verao aki sao games mas falamos tambem dos filmes e de outros assuntos se voce quiser sugerir algum poste aki.
Que a Forca Esteja Com Voces